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DinheiramaNews: 2017 fecha com carteira assinada em baixa

DinheiramaNews: 2017 fecha com carteira assinada em baixa

Agora você confere as principais notícias de 31/12/2017, domingo.

Vaga com carteira assinada cai ao menor nível em 5 anos

O número de empregados com carteira assinada atingiu, em novembro, o menor nível dos últimos cinco anos, mostrou a Pnad Contínua, pesquisa nacional do IBGE, divulgada na sexta (29). Mantem a tendência dos últimos meses, o desemprego segue em queda devido ao aumento da geração de vagas informais, sem a proteção e os benefícios da lei trabalhista.

O contingente de trabalhadores com carteira atingiu 33,2 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro, o menor nível da série iniciada em 2012. Desde abril de 2015, quando a formalização começou a cair, cerca de 3 milhões de postos com carteira foram perdidos. É como se toda a população do Uruguai ficasse sem trabalho formal.

Em um ano, entre o trimestre encerrado neste novembro e o igual período de 2016, 857 mil pessoas perderam empregos com carteira. Especialistas dizem que em período de crise é comum o aumento da informalidade.

Pelos critérios do IBGE estão na informalidade o trabalhador sem carteira, quem atua por por conta própria (pequenos empreendedores sem empregados), e trabalhadores domésticos não são formalizados pelos patrões. É esse contingente que tem empurrado para baixo as taxas de desemprego. Muitos dos que perderam os empregos formais migraram para esses postos informais para manter a renda.

No trimestre encerrado em novembro, 11,2 milhões trabalhavam sem carteira. Ao todo, 411 mil passaram a essa condição entre os trimestres encerrados em agosto e novembro. No intervalo de um ano, o contingente sem carteira ganhou 718 mil pessoas.

Já o trabalho por conta própria ganhou 1,1 milhão de pessoas na comparação anual. Na passagem dos trimestres, 193 mil adotaram o modelo de trabalho, totalizando em novembro em 23 milhões nessa condição.

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Investidor estrangeiro injeta US$ 50 bi em empresas brasileiras

A compra de participações de empresas brasileiras por estrangeiros voltou a subir este ano, após dois anos de crise, e tem sido o principal motor por trás do crescimento dos investimentos internacionais no Brasil. Entre janeiro e novembro, mais de US$ 50 bilhões entraram no País, valor 12% acima do total injetado nos 11 primeiros meses de 2016, segundo balanço das contas externas divulgado pelo Banco Central (BC).

Já os empréstimos corporativos globais recuaram no mesmo período. Nos 11 meses deste ano, a concessão de crédito atingiu US$ 14,386 bilhões, queda de 18,7% ante janeiro a novembro de 2016. Mas o saldo geral é positivo. A entrada direta de capital estrangeiro no País totalizou até novembro US$ 65,035 bilhões, um crescimento de 3,4% sobre o mesmo período do ano passado.

O maior apetite por parte dos investidores internacionais reflete os preços mais baratos dos ativos brasileiros, por conta da recessão, as oportunidades de investimentos trazidas pelos leilões em infraestrutura e, principalmente, a perspectiva de recuperação da economia brasileira no longo prazo.

A maior liquidez global também fez com que os investidores passassem a olhar negócios em países emergentes, trazendo mais recursos para o Brasil.

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Decreto de Temer sobre indulto não seguiu proposta da área técnica

Os dois principais pontos do indulto natalino assinado pelo presidente Michel Temer que foram suspensos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) não constavam da minuta encaminhada ao Ministério da Justiça pelo CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária).

Formado por juízes, defensores públicos, advogados e promotores, o conselho, vinculado ao ministério, é o responsável por anualmente elaborar a proposta que pode ser ou não ser encampada pela Presidência.

Neste ano, a proposta foi formulada ao longo de meses com a consulta a diversos setores do direito, como conselhos penitenciários estaduais, seccionais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e tribunais de Justiça nos Estados.

A minuta foi enviada ao ministro Torquato Jardim (Justiça), que poderia ou não fazer modificações, para então ser enviada ao Planalto a fim de se tornar decreto presidencial. A medida foi publicada no último dia 22 com as assinaturas de Temer e de Jardim.

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Este artigo foi escrito por Redação Dinheirama.

Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
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Fonte: Dinheirama

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