Pular para o conteúdo principal

Ensino híbrido: saiba por que essa modalidade se tornou tendência

Já sabemos que o EAD é a modalidade educacional que mais cresce no Brasil. No entanto, o ensino híbrido também vem ganhando força, já que alia a praticidade da educação remota com a força da presencial.

Prova disso é que já existem diversas modalidades sendo utilizadas por instituições com vários objetivos pedagógicos. Para as escolas, isso significa eficiência em transmitir conhecimento e formar os alunos. Já para os discentes, as instituições de ensino versáteis proporcionam experiências mais enriquecedoras.

Quer saber como funciona esse tipo de ensino e de que forma ele pode fazer a diferença? Acompanhe com bastante atenção!

Laboratório rotacional

Um dos aspectos que tornam o ensino híbrido dinâmico é a estruturação das disciplinas em ambientes online e offline. Ou seja, as aulas podem ser realizadas a distância, tal como no EAD, e/ou presencialmente, como acontece na forma tradicional.

Essa abertura para o ambiente virtual permite “brincar” com as ferramentas pedagógicas, o que motiva a composição de ambientes nos quais o virtual se insere no ambiente físico.

Assim funciona a modalidade híbrida conhecida como laboratório rotacional. Nesse tipo de abordagem, os professores subdividem as classes em duas turmas, uma dedicada ao aprendizado em computadores, portanto virtual, e outra organizada em uma sala de aula.

Depois de uma sessão, os alunos são convidados a trocar de posições: os que estão no ambiente de ensino físico passam para o virtual e vice-versa.

Rotação por Estações

O modelo de rotação por estações, na prática, é parecido com o Laboratório Rotacional.

A principal diferença fica por conta da matriz adotada para organizar as aulas nesse formato. Inspirado no modelo de organização de espaço de aula em “cantos”, utilizado no ensino infantil, as aulas nessa modalidade são, em regra, voltadas para a assimilação de um mesmo conteúdo.

Para isso, os alunos se distribuem nos espaços previamente estruturados, e um deles será online.

Cumpridas as tarefas, eles fazem um rodízio para que possam aprender o mesmo assunto, só que de uma forma distinta. Cada uma das estações de trabalho deverá atender a um propósito definido. Ou seja, os alunos que as ocuparem saberão que, ali, sua permanência depende do cumprimento das etapas em tarefas propostas.

Rotação Individual

O termo já sugere: na modalidade conhecida como Rotação Individual, o centro das atenções no processo pedagógico é o indivíduo, ou seja, o aluno.

Sendo assim, é a forma de aprendizado mais trabalhosa para os professores envolvidos em sua organização.

O espaço de aulas pode ser dividido tal como no modelo de Rotação por Estações, com a diferença que o aluno não precisa obrigatoriamente passar por cada uma delas — a não ser que ele mesmo decida isso.

Os conteúdos serão desenvolvidos para cada necessidade específica de aprendizado, tornando as aulas muito mais ricas em conteúdo e voltadas para suprir eventuais deficiências.

Por exemplo, se um grupo de alunos mostra dificuldade em cálculos, o professor poderá montar um roteiro exclusivo e organizar as estações de trabalho online e offline para reforçar o aprendizado.

Sala de Aula Invertida

Considerando a proposta do ensino híbrido, talvez o modelo de Sala de Aula Invertida seja o que aplica melhor a formação em diferentes etapas e ambientes. Sua maior abrangência também é percebida pelo empoderamento que concede aos alunos, como veremos adiante.

Para que fique mais claro como funciona essa modalidade híbrida, é preciso desmembrá-la em três partes. Continue acompanhando!

Pré-aula

A primeira etapa do aprendizado consiste na assimilação de um conceito, que deverá ser transmitido online para que os alunos o acessem remotamente.

É como se fosse uma preparação, ou seja, os alunos deverão estudar previamente um tema sugerido pelo professor ou por eles próprios em consenso.

Por exemplo, uma aula sobre sustentabilidade pode ter como pré-aula a explicação do conceito, sua importância e como colocá-lo em prática.

Aula

Embora a segunda etapa seja chamada de aula, é preciso atentar para sua organização, que é um pouco diferente de uma aula comum.

Nesse modelo, quem dá a aula são os próprios alunos, com base nos conteúdos que assimilaram anteriormente.

Cabe ao professor atuar como supervisor das atividades, garantindo que todos estejam engajados nas tarefas propostas na terceira etapa.

Pós-aula

Depois de um debate sobre o tema proposto e da definição de possíveis ações a serem tomadas, é hora de se aprofundar na matéria.

No nosso exemplo, o tema sustentabilidade poderia ser desenvolvido com atividades externas, como:

  • plantio de mudas;
  • ações de conscientização;
  • incentivo à coleta seletiva;
  • consumo responsável.

 

Considerando a forma como os alunos são estimulados a aprender, fica mais fácil entender por que o esquema é chamado de Sala de Aula Invertida.

Trata-se de uma modalidade em que o aprendizado se baseia mais na experiência do que na assimilação passiva de conteúdos. Os alunos são convidados a participar do processo, o que torna esse modelo ideal para desenvolver a autonomia e a capacidade de tomar decisões.

É uma modalidade bastante útil para escolas que desejam incentivar iniciativas empreendedoras, uma vez que induz os estudantes a serem responsáveis por seus projetos.

As vantagens do ensino híbrido

Mesmo considerando a escalada do EAD, é incontestável que o modelo de ensino é mais dinâmico e enriquecedor quando utiliza recursos online e offline ao mesmo tempo.

Por um lado, a praticidade da internet pode atender às demandas pedagógicas que dispensam a presença dos estudantes e docentes. Em atividades de pesquisa, por exemplo, ou mesmo na aplicação de testes, recorrer à internet pode representar mais dinamismo, acelerando o processo de aprendizado.

Na outra ponta, o ensino presencial se revela o formato indispensável para encorajar os alunos a desenvolverem a capacidade de levar adiante suas ideias. Assim, eles ganham confiança para desempenhar tarefas no “mundo real”.

Então, curtiu o ensino híbrido e ficou com vontade de ver a sua escola adotando esse formato?

Continue aprendendo! Afinal, uma das vantagens de estar online é a possibilidade de acessar quantos conteúdos quiser, na hora em que desejar. Se você quer ainda mais praticidade, assine agora nossa newsletter e receba artigos diretamente em sua caixa de entrada!



Fonte: noticias.universia.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Banco digital fundado por Carlinhos Maia permite que pessoas sejam sócias por R$ 10

Startupi Banco digital fundado por Carlinhos Maia permite que pessoas sejam sócias por R$ 10 Desde 15 dezembro de 2022, qualquer pessoa com R$ 10 pode se tornar dona de um digital bank e ser sócia do comunicador Carlinhos Maia. O Girabank , criado este ano pelo influenciador e empresário, abrirá “cotas” para sócios em uma captação pública na plataforma DIVI•hub. A meta é levantar R$ 10 milhões no banco digital e acelerar a criação e melhoria dos produtos financeiros oferecidos pela instituição. Todo o processo será realizado pela DIVI•hub, app de investimentos focado na negociação de ativos compartilhados e homologado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Raketo Venture Market foi a responsável pela seleção desta oportunidade de investimento. “Nossa missão é ajudar startups e investidores a evoluírem juntos. Confiamos muito no potencial do Girabank”, afirma Fred Santoro, CEO da RAKETO . A captação funcionará no modelo equity, cedendo 2,55% dos lucros apurados para os novos

Logística verde: como reduzir impactos ambientais na sua operação?

Startupi Logística verde: como reduzir impactos ambientais na sua operação? * Por Caio Reina A sustentabilidade tem sido um tema cada vez mais discutida, especialmente à medida que os impactos das atividades humanas são sentidos na natureza e na qualidade de vida das pessoas. Para as empresas, a implementação de práticas mais sustentáveis está se tornando prioridade, já que as marcas que são percebidas como conscientes do ponto de vista ambiental e social tendem a ter uma reputação melhor entre os consumidores e a sociedade, o que pode resultar em maior fidelidade do cliente e em um melhor posicionamento de mercado. Dessa forma, a logística verde tem ganhado mais espaço. O termo se refere ao grupo de políticas e medidas destinadas a reduzir o impacto ambiental causado pelo setor logístico em geral. É um tema de extrema relevância para o progresso do setor.  Pensando nisso, separei algumas dicas de como garantir uma logística mais sustentável e, ao mesmo tempo, eficiente para as

78% das empresas B2B usam ferramentas digitais, afirma estudo

Startupi 78% das empresas B2B usam ferramentas digitais, afirma estudo 78% das empresas B2B utilizam soluções digitais dentro da sua rotina operacional em 2023. Tal número representa um crescimento de 5% em comparação com o resultado obtido na primeira edição da pesquisa idealizada pela Ploomes , em parceria com a Opinion Box , realizada no ano anterior. A pesquisa contou com a participação de 638 profissionais de companhias brasileiras B2B, de diferentes segmentos de atuação. Acesse aqui e responda ao Censo Investidores 2023! Queremos ouvir você! O levantamento indicou ainda que 75% das corporações do país se tornaram mais digitais em 2023, ano que marca de forma definitiva o fim da pandemia. O índice é 7% superior ao de 2022. De acordo com Matheus Pagani, CEO e cofundador da Ploomes , os números apresentados pela nova edição do estudo confirmam que o movimento de digitalização corporativa realmente se consolidou. “O que o mercado viveu entre 2020 e 2022 foi um período de enorme