Pular para o conteúdo principal

3 dicas para empresas investirem em inovação corporativa

Startupi

3 dicas para empresas investirem em inovação corporativa

* Por Paulo Justino

A inovação corporativa é um conceito que o mercado deve assimilar a cada dia. Mais do que um detalhe, isso hoje se tornou uma necessidade. A pandemia do coronavírus veio comprovar a importância da transformação nos negócios. Afinal, muitos só conseguiram sobreviver por conta de estratégias aliadas à tecnologia, à pesquisa e ao desenvolvimento.

Quem adia ou interrompe a aplicação de táticas inovadoras vai contra o comportamento do mercado, o que pode significar grandes prejuízos financeiros ou até mesmo a morte da empresa. De acordo com uma pesquisa feita pela McKinsey & Company, 84% dos entrevistados acreditam que a inovação é importante para uma estratégia de crescimento. Além disso, 80% deles afirmaram que os modelos tradicionais de negócios estão em risco nos dias atuais. Por outro lado, apenas 6% dos empresários disseram que estão satisfeitos com seu desempenho de inovação.

Outro estudo, o relatório intitulado Inovação na América Latina: as fórmulas das empresas líderes na região, aponta que 80% das 20 empresas latino-americanas mais inovadoras têm uma equipe dedicada à inovação e já utilizam ferramentas como inteligência artificial e/ou aprendizado de máquina.

O cenário estima que a longevidade de uma companhia já não pode ser desvinculada de sua capacidade de inovação. Mas como aplicar esse conceito no dia a dia?

1- Um ponto importante é o envolvimento de todo o time nessa estratégia. A inovação corporativa é uma medida que deve vir de cima e captar todas as áreas e colaboradores. Quando os CEOs compram a ideia da inovação, as políticas da empresa serão moldadas à nova realidade. Essa iniciativa tende a evitar “guerras” no mesmo território e, consequentemente, quaisquer problemas de alinhamento. Portanto, ainda que as ideias de inovação tecnológica venham de qualquer membro da equipe, devem ser integralmente assimiladas pelos líderes para que corram da melhor maneira possível.

2- Outra dica para quem pretende entrar em um ambiente de inovação corporativa é buscar parceiros com experiência e expertise no mercado. Não necessariamente profissionais de alto escalão ou parcerias com investimentos milionários. Hoje existem programas eficientes voltados às médias empresas que podem acelerar em anos o processo de inovação. Startups e ações do tipo podem viabilizar a modernização dos processos com baixo investimento e alto retorno, já que o risco é praticamente zero quando se usa modelos que já tiveram sua eficácia comprovada.

3- Por fim, é necessário sempre pensar fora da caixa. Isso pode parecer óbvio, mas estar antenado com as novidades de seu segmento é muito importante para desenvolver ideias criativas que não deixem de ser efetivas. Quando uma empresa foca em uma equipe com esse perfil e promove a troca de ideias, é possível ampliar a capacidade de governança e criar soluções estratégicas para o dia a dia de forma pulverizada.

Vivemos em uma sociedade altamente digitalizada e colaborativa. Hoje, é preciso unir forças e estratégias para criar frentes de atuações inovadoras, aproveitando o que cada parceiro e colaborador tem de melhor para compartilhar e multiplicar conhecimento e soluções ao mercado.


Paulo Justino é Fundador e CEO da FCJ Venture Builder, investidor e mentor de startups. Possui 36 anos de experiência na área de tecnologia. Atuou como CIO no Triângulo Mineiro e como diretor comercial por 15 anos. É formado em Administração pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e em Marketing pela Estácio de Sá.

O post 3 dicas para empresas investirem em inovação corporativa aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial



Continue Lendo: Startupi / https://startupi.com.br/inovacao-corporativa/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Banco digital fundado por Carlinhos Maia permite que pessoas sejam sócias por R$ 10

Startupi Banco digital fundado por Carlinhos Maia permite que pessoas sejam sócias por R$ 10 Desde 15 dezembro de 2022, qualquer pessoa com R$ 10 pode se tornar dona de um digital bank e ser sócia do comunicador Carlinhos Maia. O Girabank , criado este ano pelo influenciador e empresário, abrirá “cotas” para sócios em uma captação pública na plataforma DIVI•hub. A meta é levantar R$ 10 milhões no banco digital e acelerar a criação e melhoria dos produtos financeiros oferecidos pela instituição. Todo o processo será realizado pela DIVI•hub, app de investimentos focado na negociação de ativos compartilhados e homologado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Raketo Venture Market foi a responsável pela seleção desta oportunidade de investimento. “Nossa missão é ajudar startups e investidores a evoluírem juntos. Confiamos muito no potencial do Girabank”, afirma Fred Santoro, CEO da RAKETO . A captação funcionará no modelo equity, cedendo 2,55% dos lucros apurados para os novos

Logística verde: como reduzir impactos ambientais na sua operação?

Startupi Logística verde: como reduzir impactos ambientais na sua operação? * Por Caio Reina A sustentabilidade tem sido um tema cada vez mais discutida, especialmente à medida que os impactos das atividades humanas são sentidos na natureza e na qualidade de vida das pessoas. Para as empresas, a implementação de práticas mais sustentáveis está se tornando prioridade, já que as marcas que são percebidas como conscientes do ponto de vista ambiental e social tendem a ter uma reputação melhor entre os consumidores e a sociedade, o que pode resultar em maior fidelidade do cliente e em um melhor posicionamento de mercado. Dessa forma, a logística verde tem ganhado mais espaço. O termo se refere ao grupo de políticas e medidas destinadas a reduzir o impacto ambiental causado pelo setor logístico em geral. É um tema de extrema relevância para o progresso do setor.  Pensando nisso, separei algumas dicas de como garantir uma logística mais sustentável e, ao mesmo tempo, eficiente para as

78% das empresas B2B usam ferramentas digitais, afirma estudo

Startupi 78% das empresas B2B usam ferramentas digitais, afirma estudo 78% das empresas B2B utilizam soluções digitais dentro da sua rotina operacional em 2023. Tal número representa um crescimento de 5% em comparação com o resultado obtido na primeira edição da pesquisa idealizada pela Ploomes , em parceria com a Opinion Box , realizada no ano anterior. A pesquisa contou com a participação de 638 profissionais de companhias brasileiras B2B, de diferentes segmentos de atuação. Acesse aqui e responda ao Censo Investidores 2023! Queremos ouvir você! O levantamento indicou ainda que 75% das corporações do país se tornaram mais digitais em 2023, ano que marca de forma definitiva o fim da pandemia. O índice é 7% superior ao de 2022. De acordo com Matheus Pagani, CEO e cofundador da Ploomes , os números apresentados pela nova edição do estudo confirmam que o movimento de digitalização corporativa realmente se consolidou. “O que o mercado viveu entre 2020 e 2022 foi um período de enorme