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Epic Games, criadora do Fortnite, passa por layoff e demite 16% do quadro de funcionários
A Epic Games anunciou que está realizando um layoff e demitindo cerca de 16% do seu quadro de funcionários, a porcentagem é referente a 870 colaboradores. A empresa também anunciou que está reestruturando a Bandcamp, plataforma de distribuição de música que adquiriu no ano passado, e vai dividir grande parte da SuperAwesome, empresa de desenvolvimento de tecnologia segura para crianças.
Apesar das demissões, a empresa diz que está concentrada no desenvolvimento de suas iniciativas de maior sucesso, que incluem a próxima temporada 5 de Fortnite, Del Mar, Sparks e Juno; novos jogos da marca. A Epic diz que o seu calendários de lançamento para estes projetos permanecem inalterados.
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“Já faz tempo que gastamos muito mais dinheiro do que ganhamos, investindo na próxima evolução da Epic e crescendo o Fortnite como um ecossistema inspirado no metaverso para criadores. Sempre estive otimista quanto à possibilidade de passarmos por esta transição sem demissões, mas vejo que não era realista”, comentou o CEO da Epic Games, Tim Sweeney, no anúncio oficial do layoff.
A Bandcamp vai ser integrada à Songtradr, uma empresa do mercado de música, enquanto a atividade publicitária da SuperAwesome será agora uma empresa independente sob a marca de mesmo nome, dirigida pela sua atual diretora-geral, Kate O’Loughlin.
Além das demissões, Epic demonstra preocupações financeiras
O layoff acontece pouco depois da Epic ter anunciado que o preço dos V-Bucks, principal moeda do Fortnite, vai aumentar nos Estados Unidos e em vários outros países. Na publicação no blog, a empresa explicou que o aumento de preço de cerca de 12% a 15% por pacote se deve a “fatores econômicos como a inflação e as flutuações cambiais”.
As demissões também ocorrem enquanto a Epic espera a resposta de uma petição na Suprema Corte nos Estados Unidos, pedindo ao tribunal para reexaminar uma decisão de 2021 sobre as políticas da App Store da Apple. Se a Suprema Corte decidir ouvir o caso, isso reabrirá uma batalha legal entre a Epic e a Apple que começou em agosto de 2020.
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