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FICHA TÉCNICA - NO LITORAL
Autor: Romaine Brooks
Onde ver: Centre Georges Pompidou
Ano: 1914
Técnica: Óleo sobre Tela
A pintora Romaine Brooks (1874 — 1970) nasceu numa família rica e altamente disfuncional. O pai alcoólico abandonou a família quando ela era nova, e a deixou com a mãe emocionalmente abusiva, que colocava o filho em primeiro lugar sempre que podia. Brooks foi criada por lavadeiras e mandada para internatos quando chegou na adolescência.
Aos 22 anos, ela abandonou o caminho traçado pela mãe (no qual ela se tornaria uma esposa profissional) e se mudou para a Europa, onde estudou arte. Longe da fortuna da família, ela logo se tornou uma estudante de arte falida.
Foi em Capri, na Itália, que ela encontrou o seu lugar. Os intelectuais homossexuais formaram lá uma comunidade artística que a permitiu, até o fim da vida, pintar os retratos andrógenos de amigos que a fizeram famosa.
Em 1901, a vida da jovem artista mudou radicalmente. O seu irmão mais velho morreu, e ela se tornou a herdeira de uma imensa fortuna. Ela usou o dinheiro para ser uma estudante de arte rica e frequentadora dos mais altos círculos intelectuais homossexuais. Acredita-se que ela tenha se envolvido com a bailarina russa Ida Rubenstein, a música italiana Renata Borgatti e com a cineasta e heroina de guerra Gabriele D'Annunzio.
Eventualmente, Brooks se envolveu numa relação sólida com Natalie Barney e Lily de Gramont. Nos círculos que elas frequentavam a liberdade sexual e a não-monogamia eram lugar comum. Truman Capote, ao visitar o estúdio de arte da pintora o descreveu como "a maior galeria de todos os tempos de todas as lésbicas famosas de 1880 a 1935".
Fonte: noticias.universia.com.br
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