Uma joint venture é uma associação econômica entre duas ou mais empresas. Não se trata de uma fusão, pois cada companhia mantém sua personalidade jurídica e sua independência administrativa.
O acordo, também conhecido como empreendimento conjunto, serve para garantir fôlego tecnológico ou comercial durante um projeto específico. Mas, assim como outras alianças empresariais, esse modelo de negócio apresenta vantagens e desvantagens.
Cabe ao empreendedor definir quando e sob quais circunstâncias aderir à prática. Na dúvida, as listas a seguir podem ajudar.
Vantagens de uma joint venture
O principal atrativo da cooperação econômica é a redução dos custos. Isso possibilita mais competitividade e a expansão de uma marca para novos mercados. Confira.
Produção mais barata
Com os custos de produção distribuídos entre diferentes parceiros, o investimento nessa operação tende a baixar. Assim, a empresa pode enxugar as despesas ou, então, aumentar a oferta do produto, oferecendo-o por um preço mais barato ao consumidor final.
Expansão de mercado
Caso o acordo envolva distribuição e logística, uma pequena ou média indústria, por exemplo, pode realizar vendas em regiões antes impensáveis. Isso é possível porque a organização não precisará arcar sozinha com frete, vendedores e demais atravessadores da mercadoria.
Acesso a novas tecnologias
Um empreendimento conjunto permite a aquisição de maquinário de ponta. As prováveis consequências são uma linha de montagem mais eficiente, sustentabilidade nos processos e um produto final de maior qualidade. Sozinhos, muitos empresários não conseguem bancar a renovação dos equipamentos.
Competição saudável
Embora uma joint venture não precise, obrigatoriamente, acontecer com empresas do mesmo ramo, é comum que concorrentes diretos se unam. Ainda que haja competição por um mercado único, as demais vantagens garantem lucro a todos os participantes.
Em contrapartida, prejuízos podem igualmente ocorrer. Porém, como também são compartilhados, o baque financeiro não pesa tanto.
Desvantagens de um empreendimento conjunto
Apesar dos pontos positivos, esse tipo de acordo também apresenta alguns obstáculos. A maioria deles diz respeito à gestão dos empreendimentos. Entenda.
Rigidez nas decisões
A aliança entre diferentes organizações significa mais cabeças pensando sobre os rumos do negócio. Um cenário assim pode limitar a inovação nas estratégias e na própria estrutura das operações. Exemplo: enquanto uns estejam preocupados em não contrair dívidas, outros podem vislumbrar financiamentos e linhas de crédito.
Metas em desalinho
A cultura organizacional varia de empresa para empresa. Abordagens distintas para o mesmo problema, muitas vezes, levam a atritos e desgastam a relação. Portanto, as partes devem estar em sintonia e entender muito bem qual é o papel de cada uma no empreendimento conjunto.
Responsabilidades desiguais
O controle das atividades é compartilhado, mas a execução nem sempre permanece em equilíbrio. Um caso é quando a companhia A entra com o pessoal e a companhia B, com a tecnologia. A situação cria uma disparidade de tempo, dinheiro e demais recursos alocados, o que pode ser interpretado como desfavorável para um dos lados.
Outro cenário delicado é quando a joint venture incorre em dívidas. Por contrato, elas costumam ser responsabilidade de todos os envolvidos, mesmo que apenas uma das empresas tenha contraído o débito.
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Fonte: Via Carreira
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