Agora você confere as principais notícias de 30/11/2017, quinta-feira.
‘O PSDB não está mais na base do governo’, diz Padilha
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, antecipou nesta quarta-feira (29), a saída do PSDB da equipe do presidente Michel Temer. Um dia depois de o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin – potencial candidato do PSDB à Presidência – defender o desembarque dos tucanos, Padilha adotou tom mais contundente. “O PSDB não está mais na base de sustentação do governo”, disse o chefe da Casa Civil. “O partido tem os seus interesses políticos, que está procurando preservar.”
Ao ser questionado sobre a presença de três ministros do PSDB na Esplanada, Padilha afirmou que Temer ainda pode manter auxiliares tucanos em sua “cota pessoal”. Abordado mais tarde por jornalistas, o presidente da República acenou negativamente sobre o desembarque do PSDB. Em outro evento na tarde desta quarta, Temer fez um breve discurso, saiu do local evitando a imprensa e fez sinal de positivo. Quando jornalistas questionaram se o gesto significava que os tucanos haviam saído do governo, o presidente parou e, energicamente, fez o sinal de negativo com os dedos.
De acordo com informações do jornal O Estado de São Paulo, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, permanecerá no cargo. O titular da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, tende a ser substituído pelo deputado Carlos Marun (PMDB), mas pode ser deslocado para outra função. Luislinda Valois (Direitos Humanos) deixará o Executivo.
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Fiz uma lambança, diz ex-procurador sobre caso JBS
O ex-procurador Marcello Miller afirmou em depoimento na CPI da JBS que “fez uma lambança” ao ter participado das negociações de acordo de delação premiada e leniência da empresa e seus executivos.
Ele se defendeu de acusações e disse que não cometeu crime, mas admitiu ter ajudado os irmãos Joesley e Wesley Batista antes de ter deixado oficialmente o Ministério Público.
Miller negou que tenha orientado Joesley a gravar o presidente Michel Temer.
“Eu não cometi crimes. Eu não cometi nenhum crime. Eu fiz uma lambança e é por isso que eu estou aqui”, afirmou o depoente nesta quarta-feira (29).
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Bolsa cai com sinalização de saída do PSDB do governo
As incertezas geradas pela indicação de desembarque do PSDB do governo e o impacto da decisão sobre a aprovação da reforma da Previdência intensificaram a cautela dos investidores e provocaram queda de 1,9% da Bolsa brasileira nesta quarta (29). O exterior conturbado também afetou o cenário e levou o dólar a R$ 3,24.
O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, caiu 1,94%, para 72.700 pontos. O giro financeiro do dia foi de R$ 9,7 bilhões, em linha com o volume médio de novembro, de R$ 9,4 bilhões.
O dólar comercial subiu 0,93%, para R$ 3,240. O dólar à vista, que fecha mais cedo, avançou 1,06%, para R$ 3,243.
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Bitcoin ultrapassa US$ 11,3 mil com interesse de Nasdaq na moeda
A notícia de que a Nasdaq estudava lançar um mercado futuro para o bitcoin, publicada nesta quarta-feira (29), no jornal Wall Street Journal fez com que a principal moeda virtual do mundo ultrapassasse os US$ 11,3 mil nesta tarde.
Em sua maior cotação da história, uma única unidade de bitcoin foi negociada a US$ 11.366,99, segundo o site Coinvest, a principal referência do setor. Logo depois, a moeda perdeu força e começou a cair até alcançar US$ 9.653,17 às 18h.
O dia foi marcado por quebras de recordes. Horas depois de ultrapassar a marca de US$ 10 mil pela primeira vez, o bitcoin já escalou para além dos US$ 11 mil. O rali transformou o bitcoin de mera curiosidade para assunto quente entre os investidores conservadores.
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Este artigo foi escrito por Redação Dinheirama.
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Fonte: Dinheirama
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