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Trabalhar no Japão vale a pena? Veja dicas, salários e custo de vida

A cada ano que passa cresce o número de brasileiros que decidem morar fora do Brasil. E visto que o Japão coleciona as melhores estatísticas de desenvolvimento, informações relacionadas à como trabalhar no Japão são decisivas para aqueles que buscam começar uma nova vida do outro lado do mundo.

Trabalhar no Japão é garantia de segurança e qualidade de vida.

Morar no Japão é uma forma de contar com segurança e qualidade de vida. (Foto: Divulgação)

Veja também: Dicas de Empregos no Japão Para Brasileiros 2018

Se você quer ficar por dentro do mercado de trabalho japonês, veja o que é preciso saber antes de trabalhar no Japão:

Custo de vida

Quando o objetivo é mudar para outro país, seja para viver uma temporada ou estabelecer residência fixa, o custo de vida é o principal ponto a ser levantado. No caso do Japão, pesquisas apontam que custo de vida é, consideravelmente, barato em relação ao que se ganha. Por esse motivo, muitos brasileiros acabam indo para terra do sol nascente a fim de juntarem dinheiro e, depois, voltarem para Brasil.

Em relação aos imóveis, o aluguel de um apartamento mobiliado em um bairro caro de Tóquio, por exemplo, fica torno R$ 5mil reais – achou caro?-

Bom, esse preço pode até parecer alto, mas quando se vive em um país em que a remuneração mínima é 3 vezes maior do que a do Brasil, fica fácil compreender qual o motivo responsável por fazer com que custo de vida faça jus ao salário.  No entanto, como há outros fatores que devem ser levados em consideração, confira abaixo um pouco mais sobre preços destinados aos principais gastos do Japão:

  • 1kg de tomate: 508 IENES (R$16,00).
  • Pães para 2 pessoas: 158 IENES (R$ 5,00).
  • 1lt de leite: 158 IENES (R$ 5,00).
  • Refeição em restaurantes: 731 IENES (R$ 23,00).
  • Internet: 2.701 IENES (R$ 85,00).
  • Transporte público mensal: 8.073 IENES (R$ 254,00).

Salário mínimo no Japão

Assim como foi citado no tópico anterior, o salário mínimo japonês é um dos grandes diferenciais na hora de escolher esse país para trabalhar.

Como a maioria das vagas preenchidas para estrangeiros fazem parte de setores ligados a mão de obra, saber sobre o salário mínimo pode ser um dos pontos de partida nessa decisão.  Podendo variar entre 618 e 739 ienes por hora, isso significa que mensalmente o trabalhador terá remuneração totalizada em R$ 2.500,00.  No entanto, é preciso saber que a jornada de trabalho japonesa chega até 12 horas diárias com 1h de descanso, podendo ser dividida em três períodos.

Sites para busca de emprego

A internet facilita, e muito, a busca por emprego no Japão. (Foto: Divulgação)

Para trabalhar no Japão será necessário um visto de trabalho. Esse documento pode ser concedido para descendentes até a terceira geração, conhecidos também como sansei. Mas caso você não tenha nenhuma descendência japonesa, o único jeito de conseguir esse visto é por meio de uma contratação, proveniente de alguma empresa japonesa.

Para aquecer as suas chances separamos os principais sites de busca de emprego no Japão, são eles:

Será que vale a pena trabalhar no Japão?

Depois de saber os principais pontos sobre salários e o custo de vida, há uma dúvida que possivelmente esteja pairando pela a sua cabeça… Mas, e aí? Será que vale a pena?

A resposta para essa questão é muito pessoal, pois como boa parte das coisas na vida, há vantagens e desvantagens que assolam essa escolha. Devido a isso, o que deve ser analisado é o quanto você está preparado (a) para abrir mão do seu solo de origem em troca do desconhecido.

Entre fatores positivos sobre viver no Japão, destacam-se pontos, como segurança, educação de qualidade, sistema de saúde impecável e, sobretudo, a facilidade em juntar dinheiro.  Porém, para abraçar todos esses “prós” é necessário estar preparado para os contras, que resultam em uma rotina de trabalho exaustiva e uma cultura local bem distante da brasileira.

Gostou de saber como trabalhar no Japão? Conseguiu sanar algumas dúvidas?

Para mais informações fique por dentro desse portal.

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Fonte: Via Carreira

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