Agora você confere as principais notícias de 31/07/2018, segunda-feira.
Temer lança carta de apoio à candidatura de Meirelles nas eleições 2018
A três dias da convenção do MDB, o presidente Michel Temer, que é presidente licenciado do partido, lançou uma carta de apoio à candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles nas eleições 2018, fazendo um alerta aos correligionários. “Não precisamos de salvadores da pátria, inventores da roda. Precisamos de alguém experiente que saiba o que fazer. E o Meirelles sabe. Já provou isso”, disse Temer, na mensagem que mandou para os emedebistas via WhatsApp.
Temer já confirmou presença na convenção do partido nesta quinta-feira, 2, quando pretende discursar também a favor de Meirelles e da candidatura própria. Temer tem direito a dois votos e considera sua presença importante na convenção, já que não pretende deixar de ter influência no processo sucessório, apesar de os candidatos evitarem citá-los, como aconteceu neste sábado (28), quando o empresário Paulo Skaf foi lançado candidato ao governo do Estado de São Paulo.
Em sua fala, Temer adverte aos candidatos do partido que a presença de Meirelles na disputa presidencial será importante para a eleição deles mesmos em seus Estados. “No momento em que se aproximam as convenções partidárias, nós chamamos o Meirelles. Fizemos isso porque é importante ter um candidato a presidente da República. Será importante para nossos candidatos a deputado estadual e federal, para senador e governador, ver o 15 do nosso MDB na disputa nacional. E quem vai representar o 15 é o candidato Henrique Meirelles. Chamar o Meirelles é reconhecer o trabalho de um profissional que teve sucesso na iniciativa privada, dirigiu um dos maiores bancos internacionais do mundo”, afirma o presidente.
Apesar das críticas de setores do MDB, liderados pelo senador Renan Calheiros (AL), o governo está convencido de que Meirelles não terá problemas para ter seu nome chancelado na convenção de quinta-feira e que conseguirá obter 450 dos 629 votos dos delegados. Meirelles hoje tem apenas 1% das pesquisas de intenção de votos.
Temer defende acordo sobre tabelamento de frete no Supremo
O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira (30) que a mobilização de caminhoneiros em maio deixou o país perto de uma “rebelião insolúvel” que forçou o governo a aceitar reivindicações, mas afirmou que o tabelamento de fretes pode ser renegociado em uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal).
Ele participou de um almoço com empresários na Fiesp em São Paulo e ouviu críticas à concessão do governo na greve feitas pelo presidente do Conselho do agronegócio da entidade, Jacir Costa.
Em declaração, Temer afirmou que o ministro do STF Luiz Fux está analisando o caso e que há possibilidade de uma composição no tema.
“Confesso aqui intimamente: depois de dez dias [de paralisação] estávamos em um domingo e eu disse a todos os meus ministros. ‘Precisamos fazer um acordo definitivo. Se não fizermos um acordo, não haverá segunda-feira, não terá terça-feira’. A essa altura já começava a faltar comida nos supermercados, remédios.”
Ele disse que já se cogitava que houvesse disputa judicial sobre o tema e afirmou que a ministra Grace Mendonça (Advocacia-Geral da União) acompanha o assunto: “Eles estão tentando dar uma composição em torno dessa matéria”.
Dólar tem leve alta com investidor cauteloso por agenda econômica da semana
A segunda-feira (30) foi de cautela nos mercados globais em dia de agenda tranquila, mas com investidores aguardando anúncios de políticas monetárias importantes ao longo da semana, como nos Estados Unidos e no Brasil.
O dólar fechou em leve alta ante o real, descolado do movimento majoritário lá fora, mas em linha com outros emergentes como Turquia e Índia.
O dólar comercial subiu 0,32%, para R$ 3,73. Na mínima, chegou a R$ 3,697. O dólar à vista avançou 0,16%, cotado a R$ 3,7279. Das 31 principais divisas do mundo, 22 se valorizaram ante a moeda americana.
EUA acusam Ortega e primeira-dama pela violência na Nicarágua
Um comunicado da Casa Branca emitido nesta segunda-feira (30), responsabiliza o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e a primeira-dama e vice-presidente, Rosario Murillo, pela violência que atinge o país nos últimos meses. “Ortega e Rosario são responsáveis, em última instância, pelos grupos parapoliciais pró-governo que brutalizaram seu povo”, diz a nota.
No documento, a Casa Branca aponta medidas adotadas pelo governo americano, como a sanção a três funcionários nicaraguenses. O texto sugere que a punição é “o início e não o fim de potenciais sanções”. Além disso, Washington revogou ou restringiu a concessão de vistos a funcionários nicaraguenses que tenham qualquer relação com a repressão aos protestos ou atos de violência.
A nota ainda afirma que a Casa Branca tramitou a devolução de automóveis que foram doados à Polícia Nacional da Nicarágua. Tais veículos teriam sido utilizados na repressão violenta aos protestos.
Na semana passada, a Câmara dos EUA havia defendido mais sanções contra o governo Ortega. Os legisladores aprovaram, por aclamação, a resolução “H. RES. 981”, condenando “a perseguição e os assassinatos de manifestantes pacíficos” por parte das autoridades nicaraguenses e pediu ao governo do presidente Donald Trump que sancione os responsáveis pela violência.
“O texto pede aos Estados Unidos que continuem condenando as atrocidades na Nicarágua, exijam a libertação dos detidos injustamente e identifiquem as pessoas que participam desta violência para que sejam submetidas às sanções previstas na lei Global Magnitsky”.
------ Este artigo foi escrito por Redação Dinheirama. Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama
Fonte: Dinheirama
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