Na reta final do 1º turno das eleições 2018 o candidato Jair Bolsonaro segue liderando o mais recente levantamento XP/Ipespe.
A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 26 de setembro e foi registrado no TSE com o código BR-00526/2018. Foram ouvidas 2mil pessoas.
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) manteve a liderança com 28% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT) chega cada vez mais perto de Bolsonaro e alcançou 21%, alcançando 5% a mais do que tinha no último levantamento.
Em terceiro lugar, Ciro Gomes (PDT) manteve 11% das intenções de voto, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a 8% das intenções de voto de acordo com a pesquisa.
Em um eventual segundo turno entre os candidatos que lideram a pesquisa, pela primeira vez no levantemento XP/Ipespe, Haddad lidera as intenções de voto com 43% dos votos enquanto Bolsonaro alcança 39%.
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Ex-mulher acusou Bolsonaro de furto de cofre e agressividade
A separação litigiosa de Jair Bolsonaro (PSL) e da ex-mulher dele foi além da disputa pela guarda do filho do casal e incluiu acusações de furto de cofre, ocultação de bens e relatos de “comportamento explosivo” e “desmedida agressividade” do hoje candidato à Presidência da República pelo PSL.
As informações constam de um processo de cerca de 500 páginas obtido pela revista Veja e revelado na noite desta quinta-feira (27).
No documento, Ana Cristina Siqueira Valle acusou seu ex-marido de ocultar milhões de reais em patrimônio pessoal na prestação de contas à Justiça Eleitoral em 2006, quando foi candidato a deputado federal —e eleito em seguida.
Segundo a revista, Ana Cristina também acusou o ex-marido de furtar US$ 30 mil e mais R$ 800 mil —sendo R$ 600 mil em joias e mais R$ 200 mil em dinheiro vivo— de um cofre que ela mantinha em agência do Banco do Brasil, em 26 de outubro de 2007.
O caso resultou em um boletim de ocorrência registrado na 5ª Delegacia de Polícia Civil, no mesmo dia.
A ex-mulher também disse no processo que a renda mensal do deputado na época chegava a R$ 100 mil. Para tal, Bolsonaro recebia “outros proventos” além do salário de parlamentar —à época, segundo a Veja, de R$ 26,7 mil como parlamentar e outros R$ 8.600 como militar da reserva. Ela não especificou quais seriam as fontes extras.
Para preservar campanha, Bolsonaro impõe silêncio a Mourão
A declaração do general Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro, sobre o 13.º salário e o pagamento de adicional de férias no País, causou uma crise na campanha do candidato do PSL. Em palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, Mourão criticou os benefícios previstos na lei trabalhista, que foram classificados por ele como “jabuticabas” – ou seja, só ocorrem no Brasil.
Filiado ao PRTB (legenda que se coligou com o PSL), o candidato a vice de Bolsonaro coleciona declarações polêmicas na disputa presidencial.
Após a divulgação do vídeo, Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto, usou o Twitter para contestar o próprio vice afirmando que criticar o 13.º salário, “além de uma ofensa à (sic) quem trabalha”, é de alguém que “confessa desconhecer a Constituição”.
Além da resposta dura do candidato, a campanha de Bolsonaro determinou o cancelamento de todas as agendas públicas de Mourão até o dia da votação do primeiro turno, 7 de outubro. A declaração serviu de munição para os adversários.
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Fonte: Dinheirama
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