Agora você confere as principais notícias de 31/10/2018, quarta-feira.
Bolsonaro confirma criação de superministério da Economia
Após a primeira reunião em que foi tratada a transição de governo, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), decidiu manter o superministério da Economia.
A nova pasta será formada pela junção de Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior e será comandada por Paulo Guedes.
Embora essa estrutura já estivesse no plano de governo apresentado à Justiça Eleitoral, em entrevista recente, Bolsonaro admitiu que poderia manter a pasta de Indústria e Comércio Exterior separada, após sofrer pressão por setores da indústria.
A fusão dos ministérios foi confirmada por dois futuros ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Guedes, ao deixarem a reunião que aconteceu na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (30).
Eles confirmaram também que Agricultura e Meio Ambiente serão um único ministério.
“Agricultura e Meio Ambiente estarão no mesmo ministério como desde o primeiro momento”, afirmou Lorenzoni.
Embora a proposta de unir as duas pastas estivesse nos planos iniciais de Bolsonaro, ele chegou admitir na semana passada que essa decisão poderia ser revista.
O futuro ministro negou que o presidente eleito tenha mudado de planos. “Ninguém recuou nada. A questão da agricultura, alimentação e meio ambiente é uma decisão desde os primeiros passos do plano de governo.”
A decisão reflete uma nova mudança de Bolsonaro sobre a estrutura de seu governo. Antes do início da campanha, ele prometeu reduzir de 29 para 15 o número de ministérios. Entre o primeiro e o segundo turno, admitiu que poderia ter uma estrutura maior, ao reconhecer que poderia rever essas duas fusões.
Após a primeira reunião em que foi tratada a transição de governo, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), decidiu manter o superministério da Economia.
Leia também: Bolsonaro quer Moro no ministério da Justiça
Após reunião com Bolsonaro, Guedes baixa o tom sobre urgência em reforma da Previdência
Depois de se reunir com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) terça-feira (30), no Rio de Janeiro, o economista Paulo Guedes, titular do superministério da Economia, baixou o tom sobre a proposta da reforma da Previdência, admitindo que, apesar da urgência em aprovar a matéria, é preciso considerar o “cálculo político” envolvido na tramitação do tema pelo Congresso.
Após ser cobrado pelos investidores por sinalizações claras sobre os rumos da economia, Paulo Guedes, principal assessor econômico do presidente eleito Jair Bolsonaro, defendeu terça-feira (30), duas das bandeiras que mais agradam o mercado financeiro: a reforma da Previdência e a autonomia do Banco Central.
Mais cedo, Paulo Guedes defendeu enfaticamente a aprovação da proposta de reforma da Previdência que está no Congresso Nacional ainda neste ano, dizendo que apoiava a reforma da Previdência antes de passar a coordenar o programa econômico de Bolsonaro e, por isso, não mudaria de ideia.
No fim da tarde, ao dar entrevista a jornalistas ao lado do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM), que também se reuniu com Bolsonaro e a cúpula do futuro governo na casa do empresário Paulo Marinho, cotado para ser ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Guedes destacou que é preciso levar em conta fatores políticos antes de trabalhar pela aprovação da reforma previdenciária.
“Do ponto de vista econômico, quanto mais rápido melhor. Estamos atrasados com essa reforma. Agora, evidentemente existe um cálculo político. O nosso Onyx, corretamente, não quer que de repente nossa vitória nas urnas se transforme numa confusão no Congresso”, disse Guedes.
Bolsonaro deixou a residência de Paulo Marinho sem falar com a imprensa.
Bolsa fecha no maior patamar desde março
O anúncio dos superministérios do governo de Jair Bolsonaro e a afirmação do novo presidente de que gostaria de ver o atual governo aprovar ainda neste ano a reforma da Previdência levaram a Bolsa brasileira ao maior patamar de fechamento desde março. O dólar encerrou o dia em pequena queda.
O Ibovespa, principal índice acionário do Brasil, avançou 3,68%, a 86.885 pontos. O giro financeiro foi de R$ 20,6 bilhões. No exterior, as Bolsas americanas avançaram mais de 1%, em dia de trégua no exterior.
A alta do Ibovespa foi puxada pelas ações da Petrobras, que avançaram quase 5%, assim como o setor bancário também registrou alta expressiva nesta terça. A Vivo, que divulgou lucro 160% maior no terceiro trimestre, se valorizou quase 15%.
Trump e Obama viajam à Flórida para tentar definir disputa eleitoral
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu antecessor, Barack Obama, participarão nesta semana de atos eleitorais na Flórida, Estado onde o resultado das eleições de meio de mandato, no dia 6 de novembro, não está decidido, embora os democratas levem uma leve dianteira.
Trump estará amanhã (31), em Fort Myers (sudoeste da Flórida) e no próximo sábado em Pensacola (noroeste), enquanto Obama é esperado na sexta-feira em Miami, de acordo com informação das campanhas dos candidatos republicanos e democratas.
Faltando uma semana para os pleitos, uma pesquisa divulgada hoje joga luz sobre como vai a corrida pelo governo e por um posto no Senado federal, os dois cargos mais importantes que estão em jogo neste Estado.
Segundo a pesquisa da Universidade da Flórida Nortista (UNF), que tem uma margem de erro de três pontos para mais ou para menos, 49% dos prováveis eleitores se inclinam pelo democrata Andrew Gillum para o posto de governador, 43% pelo republicano Ron DeSantis e 7% ainda estão indecisos.
------ Este artigo foi escrito por Redação Dinheirama. Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama
Fonte: Dinheirama
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