- As pesquisas dizem que 65% das crianças trabalharão em algo que ainda não foi inventado.
- Outra pesquisa, a da fabricante Dell, diz que 85% dos empregos dos que eles poderão optar em 2030 ainda não existem hoje em dia.
- A automatização dos processos, acelerada pela robótica e outras tecnologias, farão com que desapareçam sete milhões de empregos até 2020.
Alguns dos exemplos que temos hoje não imaginávamos há uma ou duas décadas: os onipresentes Community Managers que administram a imagem das marcas, empresas e famosos nas redes sociais; os motoristas que mapeiam as ruas para Google pelo mundo nos Google Cars ou os mineiros de bitcoin, que preparam e aperfeiçoam os servidores com paciência para fazer que flua a economia das criptodivisas.
As pessoas que estudaram Filosofia e que tenham conhecimentos de lógica não ficarão sem emprego. A inteligência artificial faz justamente isto: uma réplica do funcionamento do cérebro humano, e há demanda de pessoas capazes de entender como o ser humano se comporta.
Num terreno tão interessante como o das interfaces homem-máquina, que conectam diretamente o cérebro ou os órgãos de uma pessoa com um computador –que permite caminhar, falar, e inclusive ver pessoas que não podem fazer por si mesmas– também há necessidade da fase ensino-aprendizagem que, mesmo que seja o indivíduo quem realize, precisa ser supervisada por alguém com conhecimentos suficientes para compreender como funcionam os algoritmos da inteligência artificial.
Haverá também a necessidade de que existam perfis capazes de enfrentar-se a questões como “quem tem a culpa se um braço robótico quebra a mão de um ser humano?” e inclusive especialistas que entendam o que podem supor os acidentes com drones e todo tipo de engenhocas, como carros voadores ou jetpacks, paras os que ainda não existe uma legislação clara. Talvez até precisem de uma graduação diferente a do curso de Direito.
O que sabemos sobre os campos da tecnologia?
Com relação ao drons, um dos campos mais avançados, já há pelo mundo escolas de pilotagem de drones, onde o ensino pode ser comparado com as autoescolas do futuro. Existem, inclusive, especialidades: pilotagem esportiva, realização de fotografia e vídeo etc... Este setor estava limitado aos jogos e já vai adquirindo maturidade. Mas, por enquanto, a maioria das pessoas interessadas em aprender a pilotar um drone só o faz por lazer.
O cientista de dados ainda não é um perfil comum, mas todas as empresas precisarão dele
As habilidades para ser um bom cientista de dados são ter amplos conhecimentos teóricos sobre matemática, especialmente estatística, bons conhecimentos teóricos sobre programação (independentemente da linguagem, que dependerá dos aplicativos que podem ser desenvolvidos), bases de dados e standards de intercâmbio de informação.
O cientista de dados não é um perfil comum, mas todas as empresas vao precisar dele. É por isso que existe muita demanda e, além disso, é um trabalho muito bem remunerado.
Desenvolver algumas habilidades como parte das primeiras aventuras tecnológicas das crianças de hoje em dia pode ser importante para que no futuro elas sintam curiosidade por este tipo de projetos.
Talvez não seja tão ruim que as crianças passem parte do seu tempo com o tablet e seus jogos de lógica ou com o celular, classificando pokémons para formar uma equipe.
Por que eu deveria me especializar em Deep Learning? (Brasil)
O futuro do mercado de trabalho está ligado às novas tecnologias. As demandas de emprego aumentarão para os especialistas em Big Data. Por isto, opte por se especializar em Deep Learning.
Fonte: noticias.universia.com.br
Comentários
Postar um comentário