DinheiramaNews: Presidente Bolsonaro afirma que que críticas de Olavo ‘não contribuem’ com o governo
Agora você confere as principais notícias de 23/04/19 terça-feira.
Presidente afirma que críticas de Olavo ‘não contribuem’ com o governo
Depois de apagar de suas contas um vídeo de Olavo de Carvalho, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que as críticas do escritor a militares “não contribuem” com o governo.
“Suas recentes declarações [de Olavo de Carvalho] contra integrantes dos poderes da República não contribuem para a unicidade de esforços e consequente atingimento de objetivos propostos em nosso projeto de governo”, afirmou o presidente por meio de nota lida pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, na segunda-feira (22).
Rêgo Barros ponderou, contudo que Olavo, “teve um papel considerável na exposição das ideias conservadoras que se contrapuseram à mensagem anacrônica cultuada pela esquerda e que tanto mal fez ao país”.
O porta-voz disse ainda que o presidente “tem convicção de que o professor, com seu espírito patriótico, está tentando contribuir com a mudança e com o futuro do Brasil”.
No último sábado (20), um vídeo em que Olavo fazia críticas a aliados de Bolsonaro, sobretudo militares, foi publicado no canal oficial do presidente no YouTube e divulgado depois pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente. Após repercussão negativa, o vídeo foi apagado no domingo (21).
Na gravação, o escritor questiona a contribuição das escolas militares para o país e diz que o regime militar (1964-1985) “destruiu os políticos de direita”.
Maia diz que deputados terão acesso a dados da Previdência na quinta-feira
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), afirmou na segunda-feira (22), em publicação no Twitter, que os deputados terão acesso aos dados detalhados que embasam a proposta de reforma da Previdência na quinta-feira, 25.
Parlamentares da oposição querem barrar a votação da admissibilidade da proposta do governo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na terça, 23, em razão do sigilo em torno dos detalhes do projeto enviado pela equipe econômica.
“A CCJ é uma comissão apenas de admissibilidade. Conversei com o secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, e ele vai apresentar nesta quinta-feira os números que embasam a proposta antes da instalação da comissão especial”, escreveu Maia em sua conta no Twitter.
Bolsa e dólar andam de lado esperando notícias da previdência
O mercado permaneceu estável na segunda-feira (22) à espera da votação da reforma da Previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na terça (23).
O secretário especial de Previdência e Trabalho do governo Bolsonaro, Rogério Marinho, confirmou que o relatório da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que será votado na sessão de amanhã terá mudanças. A alteração visa uma aproximação com o centrão, cujo apoio é fundamental para aprovação da proposta.
Os pontos a serem alterados não foram divulgados e ainda são negociadas com parlamentares. Segundo Marinho, as mudanças não irão diminuir a economia buscada pelo governo — R$ 1,1 trilhão em 10 anos.
O Ibovespa tocou a máxima da sessão pouco após os comentários de Marinho, chegando a superar 95 mil pontos.
No exterior, as bolsas americanas terminaram sem uma direção única, com pequenas oscilações, com investidores preferindo não fazer grandes apostas antes de uma bateria de resultados de grandes empresas nos Estados Unidos. Na Europa, não houve pregão devido a feriados.
O Ibovespa, maior índice acionário do país, fechou praticamente estável, com variação positiva de 0,01%, a 94.588 pontos. O volume financeiro foi de R$ 10 bilhões, abaixo da média diária anual de R$ 16 bilhões.
O dólar terminou o dia em leve alta de 0,05%, a R$ 3,9340, à medida que agentes de mercado optaram por movimentações leves e sem abertura significativa de novas posições antes da votação da reforma.
EUA coloca fim a isenções que permitiam a 8 países comprar petróleo iraniano
Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (22), que não renovarão as isenções para a compra de petróleo do Irã, em uma tentativa de pressionar a República Islâmica ao bloquear parcialmente o comércio de seu principal produto de exportação.
“O presidente Donald Trump decidiu não renovar as Isenções Significativas de Redução (SREs) quando elas expirarem no início de maio”, disse a Casa Branca em um comunicado. “Esta decisão tem como objetivo zerar as exportações de petróleo do Irã, negando ao regime sua principal fonte de renda.”
A decisão, tomada pelo presidente Donald Trump, elevou os preços do petróleo às máximas de 2019, embora a Casa Branca tenha dito que os EUA estão trabalhando com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos para garantir que o mercado de petróleo seja “abastecido adequadamente”.
------ Este artigo foi escrito por Redação Dinheirama. Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama
Fonte: Dinheirama
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