Aliás, as inovações costumam levar aos resultados. Empresas que não se renovam estagnam, ainda mais diante da escalada do aumento da competitividade, proporcionada pelo aumento do acesso digital e educacional.
Mais e mais pessoas se lançam no mercado com novas ideias, muitas vezes na de forma individual, portanto, se as empresas, que são agrupamentos coletivos, não se tornarem competitivas, será muito problemático para elas acompanharem.
Sem dúvida, o que muitas empresas têm buscado, não só no Brasil como em outros lugares, em termos de inovação, é a diversidade racial. Um equipe de colaboradores que é formada por pessoas de várias origens, possui muito mais chances de atingir a satisfação de uma parcela maior do mercado.
Não somente pela questão da representatividade, mas até mesmo no que diz respeito à criação de novas tecnologias, uma equipe formada por negros e brancos de forma equilibrada, por exemplo, diminuirá a probabilidade de produtos que não atendam às demandas do consumidor negro.
IMPORTÂNCIA DA DIVERSIDADE RACIAL NAS EMPRESAS
Podemos afirmar com segurança, que dentre outras coisas, o que as empresas buscam é a diversidade racial, pois ela é uma inovação que traz resultados que se refletem na satisfação dos clientes e numa gama de produtos e serviços mais ampla.
A importância do tema é tanta, que em 2017, o Santander, o Universia e a Afrobras, numa iniciativa conjunta, lançaram uma plataforma online de empregos visando a diversidade racial nas empresas.
Ver http://www.iniciativaempresarial.trabalhando.com/
Por outro lado, é sempre bom lembrar que no caso do Brasil, a população negra não é uma minoria, mas sim uma maioria com pouca representatividade.
De acordo com as mais recentes estatísticas governamentais (Censo de 2010), mais da metade da população do Brasil é formada por pessoas que se declaram pretas ou pardas, ou seja, negras.
Por outro lado, outras estatísticas retratam que a juventude negra é a que mais sofre com a violência no país. Dados recentes apontam que 71% das vítimas de assassinato no país são negros, o que é desproporcional em relação à composição étnica brasileira de 54% de negros.
A desproporcionalidade é ainda maior quando se analisa o lado econômico. Dos 1 % mais ricos do Brasil, oito em cada dez são brancos. Entre os mais pobres, três em cada quatro são negros.
Se o que as empresas buscam é simplesmente os resultados e a inovação, existe motivo suficiente para investir na diversidade racial. Mas se o que as empresas buscam é contribuir com uma sociedade mais igualitária, existe ainda mais motivo para investir na igualdade racial.
Fonte: noticias.universia.com.br
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