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Em rodada de R$ 7 milhões, Scaleup se torna a 25ª investida do BR Angels

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Em rodada de R$ 7 milhões, Scaleup se torna a 25ª investida do BR Angels

A Scaleup, LXP (learning experience platform) que permite com que escolas possam disponibilizar seus cursos e conteúdos on-line em vídeos curtos, recebeu aporte de R$ 7 milhões na rodada liderada pelo BR Angels e contou com participação dos investidores individuais Diego Barreto (iFood), Helisson Lemos (Via), Igor Mascarenhas (PIER), Jonathan Martins (SERAC), Rafael Bagolin (Jusfy) e Heliomar Quaresma (IBE/FGV), é a Scaleup.

A startup pretende direcionar os recursos ao desenvolvimento de seu produto e tem a expectativa de alcançar 100 mil alunos no próximo ano. Com uma plataforma que permite que escolas e educadores disponibilizem aulas e cursos em um aplicativo mobile, a Scaleup transforma o conteúdo completo em sequências de vídeos curtos exibidos no feed.

As “pílulas” de conhecimento são criadas por Inteligência Artificial e, segundo a startup, aumentam o engajamento e a retenção dos alunos em mais de 600%, além da taxa de conclusão das aulas chegar a ser dez vezes maior, se comparada ao modelo tradicional de ensino. “Isso torna a plataforma a maior aliada para combater a evasão no ensino, que é o grande problema enfrentado pelos cursos online”, comenta o fundador e CEO da Scaleup, Frederico Flores.

Dentre os clientes da startup estão escolas dos maiores grupos educacionais do Brasil, assim como alguns dos principais educadores de cursos on-line e mais de 20 escolas públicas. Organizações como SM Educação, Unimar, UniCarioca, Fullture e IBE já contam com a solução. De acordo com o fundador e CEO do BR Angels, Orlando Cintra, o que motivou o investimento em um negócio educacional foi o potencial de inovação e avanço tecnológico neste mercado, afetado de forma definitiva pela pandemia do coronavírus.

“Nos últimos dois anos, fomos obrigados a viver o ensino à distância e mais tempo de tela, só que a dispersão e dificuldade em reter conhecimento também entraram em cena. A Scaleup combate isso com uma proposta muito atual para a educação, através de uma plataforma de aulas e vídeos curtos. A solução utiliza inteligência artificial para selecionar os melhores trechos de aulas completas e as transforma em vídeos curtos e resumos”, explica Cintra.

“Dessa forma, o aluno tem uma experiência parecida com o uso do TikTok, só que sem distrações e focado no conteúdo da escola ou do educador em questão. Enxergamos muito valor no negócio e estamos empolgados em contribuir com essa nova fase de aceleração”, completa.

“A Scaleup combate de maneira efetiva a evasão no ensino, um dos piores inimigos da educação no longo prazo. Acredito que esse incentivo vai possibilitar a atuação em todos os segmentos do mercado, do privado ao público, do ensino médio ao superior, e passando também pelos cursos extra-curriculares. Assim, pretendemos impactar o aprendizado no país”, acrescenta José Loureiro, Board Advisor da Scaleup pelo BR Angels.

Histórico de impacto da Scaleup na educação

Segundo levantamento da parceira do BR Angels, Abstartups, as edtechs representam 17,3% das startups no Brasil, sendo o principal segmento de negócios do ecossistema de inovação. Já o estudo de outra parceira do grupo, a Distrito, indica que o setor cresceu 28% durante a pandemia, endossando o papel crucial das edtechs no período e na vida após o coronavírus.

A Scaleup surgiu neste contexto, em 2021, com a premissa de ser uma escola digital de negócios para PMEs, ensinando empreendedores a escalarem seus negócios. No primeiro ano, lançou dois programas de capacitação, 100% online, para mais de mil empreendedores e atingiu R$ 3 milhões de faturamento. A partir dessa experiência, os fundadores mergulharam a fundo na maior dor da educação à distância no Brasil: a desistência após a matrícula.

“Vimos que o faturamento no primeiro ano poderia ter sido o dobro, se não tivessem ocorrido as desistências nos programas de capacitação. Então começamos a investigar as causas e descobrimos que os alunos que não cancelavam tinham dois comportamentos claros – assistiam às aulas somente pelo celular e, em sua maioria, assistiam apenas os conteúdos mais curtos. Também notamos que não existia uma plataforma para educadores focada na experiência mobile e na exibição de vídeos curtos e que esse modelo de negócios seria capaz de impactar a vida de milhares de pessoas”, conta Flores.

“Agora, nos consolidamos como a solução para sistemas educacionais de todos os tamanhos, que não desejam lidar com alta evasão ou baixo engajamento de seus cursos on-line. A expectativa é de crescimento e que os nossos investidores sejam um veículo para isso, tanto com os recursos quanto com a mentoria em diferentes áreas do negócio, abertura de portas e conexão com importantes executivos e empresas do ramo da educação”, finaliza.

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