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Ginga Afrotech: Sebrae-SP lança hub para startups lideradas por pessoas negras

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Ginga Afrotech: Sebrae-SP lança hub para startups lideradas por pessoas negras

O Sebrae-SP acaba de lançar o Ginga Afrotech Hub, um hub para startups lideradas por pessoas pretas. O lançamento faz parte da proposta de trazer mais diversidade ao ecossistema de inovação paulista. Além disso, o projeto tem como objetivo atender as necessidades específicas e acolher esses líderes com projetos e negócios em tecnologia e ciência.

“O Ginga é o próximo passo do que fizemos em 2022. Com isso, nosso principal objetivo é proporcionar um ambiente em que esses projetos e negócios amadureçam e passem a se posicionar como startups, aumentando assim o número desse perfil de empresa lideradas por pessoas negras”, afirma Daiane Almeida, consultora da ABStartups, associação parceira do Sebrae-SP.

Em 2022, o Sebrae for Startups, iniciativa do Sebrae-SP de apoio a startups e ambientes de inovação, lançou um programa voltado para negócios em fase de validação liderados por pessoas negras e outra ação para formar uma rede de startups de base científica e tecnologia avançada – as chamadas deeptechs.

Aumentar o número de startups lideradas por pessoas negras é uma estratégia ousada, dado que hoje, segundo pesquisa da plataforma BlackRocks Startups, apenas 25,1% dos empreendedores de startups se autodeclararam pretos ou pardos. “Queremos impactar a comunidade, gerar uma situação de pertencimento e contribuir para o crescimento dos negócios”, destaca Lucas Lima, consultor do FIPT, fundação parceira do Sebrae-SP.

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Como funciona o Ginga Afrotech Hub

Os três primeiros programas do Ginga Afrotech têm 130 vagas disponíveis para o Estado de São Paulo. O Prototipa é focado em projetos de negócios em tecnologia na fase de validação do modelo e primeiras vendas. Durante seis meses, as pessoas selecionadas participarão de encontros para conexão, treinamento de soft skills, capacitações e terão mentorias com profissionais do mercado.

O Imerso é voltado para negócios em tecnologia na fase de operação. Ou seja, quem já tem um MVP (produto mínimo viável, na tradução da sigla em inglês) validado e uma versão oficial do produto. Serão sete meses de conteúdo focado em gestão e na melhoria dos indicadores técnicos. Tudo com acompanhamento personalizado.

Já a proposta dos Cientistas é formar uma comunidade de pessoas, pesquisadores e cientistas negras para acompanhar, orientar e fomentar as deeptechs. Podem participar pessoas negras que já empreendem ou que tem interesse em empreender em tecnologia, organizações da sociedade civil interessadas em empreendedorismo negro, fundos de investimento e investidores-anjo interessados em investir em startups lideradas por pessoas negras.

Durante o processo de seleção para os programas, serão avaliados: viabilidade do negócio, composição do time de pessoas fundadoras e sua disponibilidade para participar do programa, grau de inovação e tecnologia utilizada na solução.


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