Pular para o conteúdo principal

Confira 3 red flags indispensáveis para quem lida com startups

Startupi

Confira 3 red flags indispensáveis para quem lida com startups

*Por Amure Pinho

Você sabe o que são as “red flags”? Conhecidas como bandeiras vermelhas, esta expressão pode ser utilizada para diversas sinalizações, dependendo do segmento em que é aplicada. No contexto do mercado financeiro, costuma ser popular e está associada aos riscos de um negócio. Isto é, trata-se do potencial de preocupações que um determinado ativo pode trazer aos investidores, sejam eles administrativos, fraudes ou erros nos relatórios contábeis, por exemplo.

Para Amure Pinho, fundador do Investidores.vc, plataforma de investimento em startups, eleita pelo Startup Awards 2022, as red flags são balizadores importantes que todo investidor anjo precisa saber. “As red flags funcionam como sinais de alerta, ou seja, elementos principais para avaliar na hora de tomar uma decisão entre investir ou não em uma startup. Por isso, é fundamental entender quais os sinais poderão paralisar uma possível negociação e ficar atento às premissas básicas para trazer mais segurança para o investimento, explica.

Confira aqui o Mídia Kit do Startupi!

Nesse sentido, podemos afirmar que o conceito em suma se aplica para situações não tão desejáveis no contexto dos investimentos e, justamente por isso, pode afastar o interesse dos investidores. E identificar essas red flags pode previamente auxiliá-los, a fim de evitar armadilhas comuns e, consequentemente, compreender melhor tanto a atual situação da startup como o futuro, alterando assim a rota no meio do caminho, caso necessário.

Amure Pinho destaca três red flags para seguir com a negociação de investimento em uma startup. Confira:

Captable ruim

Primeiramente, nada mais é do que a descrição da participação de cada um dos sócios, dentro de uma startup. No começo do começo do negócio, pode até ser simples administrar as participações, mas à medida que sócios, investidores e advisors entram, essa conta pode ficar complicada. Um captable ruim é aquele onde o time fundador não detém mais a maior parte do seu negócio ou pessoas que já não contribuem ativamente para o negócio detém um percentual significativo. Isso dificulta muito lá na frente, na hora de rodadas de investimento mais robustas ou venda da startup, e por isso, acaba afastando investidores anjo.

Informações escondidas

A relação entre investidores e fundadores precisa ser a mais transparente possível, desde o começo. É fundamental que investidores acompanhem os relatórios e números mensalmente do negócio e que o fundador sinalize qualquer problema e compartilhe, especialmente, as partes ruins. Uma red flag importante é quando essa relação não é transparente ou quando a análise tributária ou jurídica (a chamada “due diligence”) aponta problemas graves que não eram do conhecimento do investidor.

Founder ausente

O sucesso de uma startup, especialmente na fase de crescimento depende muito do fundador e da sua liderança e para isso, o fundador precisa estar 100% dedicado ao negócio. Startups que não são a principal atividade do fundador são um importante alerta vermelho de que provavelmente, ainda não estão prontas para esse momento da captação.

Amure Pinho é fundador da Investidores.vc e trabalha pensando em estratégias e liderando esforços que tenham como objetivo final o fortalecimento e desenvolvimento dos empreendedores, startups e comunidades, que fazem parte do Ecossistema Brasileiro de Startups.


Acesse aqui e saiba como você e o Startupi podem se tornar parceiros para impulsionar seus esforços de comunicação. Startupi – Jornalismo para quem lidera a inovação.

O post Confira 3 red flags indispensáveis para quem lida com startups aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial



Continue Lendo: Startupi / https://startupi.com.br/confira-3-red-flags-indispensaveis/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mulheres que inspiram outras mulheres

Startupi Mulheres que inspiram outras mulheres A participação de mulheres no mercado automotivo tem avançado, refletindo mudanças estruturais em setores historicamente dominados por homens. A Kavak , plataforma de compra e venda de veículos seminovos, tem investido na ampliação da diversidade, promovendo maior inclusão em diferentes áreas da empresa. Atualmente, 35% dos colaboradores são mulheres, com 13% delas atuando em funções operacionais, como mecânica, detalhamento e logística. Mariana Uzuelli , head de pessoas da Kavak Brasil , destaca que a diversidade impulsiona inovação e crescimento organizacional. “A presença feminina fortalece a cultura da empresa, além de inspirar novas gerações a ocuparem esses espaços”, afirma. Entre os exemplos de profissionais que se destacam, está Daiely Souza , encarregada mecânica , promovida após três anos na companhia. Trabalhando diretamente na manutenção dos veículos, ela é uma das responsáveis pelo funcionamento do maior...

Desafios das adtechs para 2025

Startupi Desafios das adtechs para 2025 O mercado de publicidade digital passa por transformações significativas, exigindo adaptação das adtechs a novas regulamentações, avanço tecnológico e mudanças no comportamento do consumidor. Em 2025, a privacidade de dados, a integração de informações e o uso de inteligência artificial estão entre os principais focos do setor. Segundo Paula Freir , Sales Director da Siprocal , empresa especializada em soluções para publicidade digital, os desafios incluem novas estratégias para segmentação de audiência e mensuração de resultados. A eliminação dos cookies de terceiros obriga as empresas a adotarem estratégias alternativas para a coleta de dados. O uso de first-party data , integração com publishers e soluções como household sync despontam como opções viáveis para manutenção da eficiência das campanhas. Com o avanço das plataformas digitais, as adtechs precisam adaptar soluções para suportar novos formatos de anúncios e in...

A tokenização das finanças representa avanço na digitalização de ativos financeiros

Startupi A tokenização das finanças representa avanço na digitalização de ativos financeiros *Por João Fraga Primeiro, precisamos esclarecer que o Drex não veio para substituir o Pix. Pelo contrário, o Drex é uma moeda digital que faz parte da família deste. Conforme a leitura dos marketeiros do Banco Central, o “x” sinaliza um futuro que está associado à tecnologia, cujo acrônimo significa Digital Real Eletronic X. Este não é um meio de pagamento. E, sim, uma plataforma por meio da qual se realizam operações em grande escala como a aquisição de automóveis e a compra e venda de imóveis.  Ele é o real em sua forma digitalizada. Por este meio, mantém-se toda a confiabilidade e estabilidade da moeda. Entretanto, nesta versão digital, não existe uma cédula impressa. Esta é a própria moeda disponível em uma plataforma eletrônica, que vai ser controlada pelo Banco Central. As informações referentes ao dinheiro não ficam em um único computador, mas em uma rede que disponibi...