“Acredito cegamente em IAs, e por que não deveria?”: Ricardo Cappra fala sobre futuro do trabalho na #CPBR15
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“Acredito cegamente em IAs, e por que não deveria?”: Ricardo Cappra fala sobre futuro do trabalho na #CPBR15
A Campus Party é o principal evento ligado à tecnologia em solo brasileiro, a 15ª edição acontece em São Paulo entre os dias 25 e 30 de julho e são esperados mais de 100 mil participantes. Ao longo do evento, painéis debatem sobre os temas mais relevantes no mundo tecnológico. Acompanhando o mercado, o tema central das palestras é ligado à inteligência artificial e suas variações.
O Startupi esteve presente no evento e acompanhou um dos painéis, denominado “Como a inteligência artificial generativa está moldando o futuro do trabalho”, coordenado pelo especialista em Data Science, Ricardo Cappra. O profissional é fundador do Cappra Institute, empresa especializada em análise de dados, e apresentou à Campus Party sua expectativa para o futuro do mercado de trabalho.
Mais do que aceitar, o executivo comenta que a inteligência artificial deve ser prioridade em processos de trabalho, e não só no futuro mas também na atualidade. “A tecnologia e o mundo avançam de forma progressiva, mas esse movimento não me assusta, na verdade me anima, consigo reconhecer que o mundo será um lugar melhor e mais bem qualificado. Estimamos que 50% dos trabalhadores terão que se atualizar nas profissões”, comenta.
IA se tornará a base do trabalho no futuro
O executivo comenta que o mundo já começa a incluir inteligência artificial em processos sem que nem o usuário perceba, ele exemplifica. “Quando você usa o Waze, o aplicativo desvia de lugares conhecidos por serem perigosos, e quem você acha que faz essa escolha na hora que você solicita por uma corrida?”.
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Essa é a nova era que foi iniciada e conhecida como IA Driven, em que a sociedade passa a confiar cegamente em inteligências artificiais, agora cabe a sociedade produzir a IA ideal que possa tomar tais decisões. A ideia se segue ao comentar que não é o fim do mundo acreditar em IAs, e quem não entrar nessa onda, será atropelado pelo avanço.
A visão do executivo, diferente de parte do mercado, traz o pensamento de que a tecnologia chega para não só ajudar a sociedade mas como um estimulante de pensamento, explica que o mundo e a inteligência artificial adotaram um processo analítico, que será responsável pelo progresso das partes. A inteligência artificial já está inserida na sociedade, que já conta com ela, e esse é um caminho sem volta.
Muito mais que uma tendência de mercado a IA se torna indispensável
Ao analisar mercado, já vemos grandes empresas como Microsoft e Google investindo em suas próprias inteligências artificiais, e muitos julgam esse movimento apenas como uma corrida de mercado, mas o executivo comenta que a tecnologia se sagrou como uma necessidade do mercado, exemplifica falando que 53% das empresas de ponta já adicionaram IAs em seus processos, e que 90% das lideranças acreditam que o uso da tecnologia deverá ser obrigatório, para não ser engolido pelo mercado.
Mesmo que recente, a inteligência artificial já entra em sua segunda era, deixa de ser um assistente de tarefas para assumir um cargo de ‘gestor’, com a função de orientar esses mesmos processos. “Temos a ideia de que as IAs sempre vão nos ajudar e sugerir o melhor processo, então por quê não confiar cegamente nesse processo?”, completa Ricardo.
Analisando o movimento das grandes empresas, o executivo levantou uma questão antes não lembrada pelo mercado, Ricardo explica que a verdadeira questão não é qual inteligência artificial usar, mas sim que cada empresa deve se adaptar à tecnologia e criar individualmente seu modelo para se adequar às suas demandas. “O que importa não é o código que forma a inteligência, mas sim sua individualidade e capacidade de aprendizado”
A nova era da tecnologia
Ao discutir sobre o futuro da tecnologia, o executivo comenta que estamos vivenciando uma nova era da internet, com muito mais análises que levam a resultados mais assertivos. Explica que o movimento de aceitação da inteligência deve crescer cada vez mais, e que a sociedade deve passar por uma mudança não mais técnica, mas sim comportamental.
Agora, todas as áreas da sociedade passam a ser campos de testes, incluindo negócios, com o aprendizado constante da tecnologia, e com um machine learning capaz de evitar cada vez mais erros e entregar resultados satisfatórios ao usuário. A inteligência artificial é o futuro, cabe ao mercado aceitar essa ideia ou ser ultrapassado.
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O post “Acredito cegamente em IAs, e por que não deveria?”: Ricardo Cappra fala sobre futuro do trabalho na #CPBR15 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Pedro Maranhão
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