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4 dicas de governança para startups govtech
A escassez de recursos, a cultura empreendedora de constante mudança, o rápido crescimento das startups e a falta de experiência por parte dos empreendedores são fatores que dificultam a implementação dos princípios de governança corporativa. Isso pode desencadear alguns problemas para o negócio, como comprometimento da reputação, desorganização, pouca transparência perante o público interessado e perda de controle da gestão. Em função disso, elenco 4 pontos de atenção para observar no quesito governança.
Transparência e ética
Isso vale para qualquer empresa, mas para as govtechs é um aspecto ainda mais relevante, já que tendem a lidar mais com dados sensíveis e informações confidenciais relativas a governos. É crucial adotar medidas robustas de proteção de dados e garantia de transparência. As startups devem ser transparentes em relação às suas ações e processos, fornecendo informações claras e acessíveis sobre todas as áreas de operação – desde a contratação de colaboradores até as tomadas de decisões. Assim, todos os stakeholders estarão cientes de como opera a organização.
Trata-se também de uma questão de ética e de responsabilidade. A transparência promove a responsabilização das lideranças e da gestão sobre as decisões e ações da companhia. Na prática, isso pode ser desenvolvido por meio da atualização de canais de comunicação acessíveis e a divulgação de informações relevantes, como relatórios financeiros e relatório anual de sustentabilidade, por exemplo.
Gestão em foco
É fundamental que a equipe esteja alinhada e siga práticas e princípios. O ponto de partida é a definição clara dos objetivos da marca, passando por questões como privacidade, foco na sustentabilidade, qualidade dos serviços e segurança, por exemplo, além da transparência e da ética, mencionadas anteriormente. Após essa etapa, devem ser estabelecidos procedimentos para regular o comportamento da marca e de seus colaboradores. Políticas para lidar com casos de assédio, conflitos de interesse e de segurança de dados, entre outras questões, devem ser levadas em consideração.
Além disso, a marca deve estar preparada para contornar possíveis crises e para tomar decisões assertivas e responsáveis diante de desafios. É importante pensar em gestão de risco e em ameaças reputacionais. Para lidar com isso, podem ser organizados times específicos que trabalhem essas questões e elaborados materiais como planos de contingência, por exemplo, de modo a mitigar potenciais problemas.
Monitoramento das ações
Após a definição dos objetivos e das metas, é preciso pensar em maneiras de monitorar e mensurar o desempenho das ações de forma regular e sistematizada. Coleta de feedback de clientes, realização de pesquisas e produção de relatórios são práticas normalmente adotadas para atender a essa questão.
Orientação é sempre bem-vinda
Uma boa dica para as govtechs é buscar orientação de profissionais, especialmente quando estão nas primeiras etapas do projeto. Existem assessorias e consultorias especializadas em governança que podem fornecer mentorias e indicar as melhores práticas, conforme a necessidade da empresa.
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