Pular para o conteúdo principal

Como as fintechs podem trabalhar com cupons e cashback no Brasil?

Startupi

Como as fintechs podem trabalhar com cupons e cashback no Brasil?

* Por Salomão Araújo

Com projeção de crescimento de 15% ao ano até 2028, em todo mundo, as fintechs são a ‘bola da vez’, segundo pesquisa global realizada pela McKinsey. Após transformarem mercados tradicionais como o de pagamentos, as startups têm tido papel fundamental na mudança de consumo dos brasileiros, que têm optado cada vez mais pelo uso de cashback e cupons. Dados do Sebrae mostram que quase 6,5 milhões de empresas já oferecem programas deste tipo no país.

Com estratégias que envolvem a personalização e a oferta de recompensas, as ferramentas podem impulsionar a atração de novos clientes e fidelizar para futuras compras. O uso deve evoluir à medida que novas tecnologias e estratégias de marketing são desenvolvidas e implementadas. Com o mercado em expansão e o avanço de aplicativos móveis, o impacto sobre a jornada de compra dos clientes é notável, o que abre oportunidades para as fintechs.

As empresas podem adotar diversas estratégias para trabalhar com essas ferramentas e impulsionar suas vendas. Uma das possibilidades é propor parcerias com varejistas, para oferta de cashbacks e cupons aos clientes que usam seus serviços para fazer compras. Elas podem ser integradas aos aplicativos ou plataformas das fintechs para facilitar o acesso e o resgate dos benefícios.

Outra estratégia interessante é criar campanhas promocionais conjuntas, em que os clientes recebem cashback ou cupons especiais ao utilizar os serviços da fintech para fazer compras em varejistas parceiros, agregando valor aos serviços e aumentando a satisfação.

Cupons, cashback e programas de fidelidade para fintechs

Os programas de fidelidade que beneficiam os clientes com cashbacks e cupons para usar regularmente seus serviços financeiros podem oferecer recompensas com base em gastos, transações ou outros comportamentos específicos dos usuários. É fundamental entender o público-alvo e oferecer a ele o que mais faz sentido, também é importante ter clareza quanto aos objetivos e determinar o que alcançar com o programa, como retenção de clientes, aumento de vendas para a marca parceira, etc. O programa pode ser baseado em pontos, descontos, brindes ou acesso exclusivo a serviços.

As fintechs também podem usar análises de dados e inteligência artificial para oferecer cashbacks e cupons personalizados com base no histórico de transações e preferências dos consumidores. Isso aumenta a relevância das ofertas e melhora a experiência do usuário.

Os dados são uma fonte rica para compreender a jornada de compra dos clientes, seus comportamentos, necessidades e preferências financeiras, oferecendo produtos e serviços sob medida, como sugestões de investimento, opções de empréstimos com taxas personalizadas, recomendações de economia e orçamento, e até mesmo ofertas exclusivas em produtos financeiros específicos.

Os programas de indicação que incentivam os clientes a recomendar amigos e familiares para seus serviços, oferecendo cashbacks e cupons como recompensa, aumentam o engajamento e promovem o uso diferenciado no mercado. É de extrema importância simplificar o processo, facilitando a jornada para que os clientes existentes indiquem seus contatos, seja por meio de um link exclusivo, um código de referência ou um formulário simples de preenchimento. Oferecer recompensas adicionais para clientes que fazem múltiplas indicações ou que trazem referências de alta qualidade é uma boa forma de fortalecimento da ferramenta.

Por fim, o marketing de performance é uma ferramenta poderosa para ajudar as fintechs em suas estratégias de cupons e cashback. Com ele, é possível auxiliar a medição precisa de resultados de desempenho das campanhas. Entre as métricas que podem ser acompanhadas estão o número de cliques, vendas geradas e o retorno sobre o investimento (ROI).

Entender melhor como diferentes canais e táticas de marketing contribuem para as conversões, permite alocar recursos mais eficientes e possibilita realizar ajustes rápidos e precisos em tempo real. A parceria com uma rede de afiliados permite alcançar maior público, receber insights, otimizar o desempenho das campanhas e expandir o alcance para novos clientes, de forma eficiente.

* Salomão Araújo é VP Comercial da Rakuten Advertising no Brasil


Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação!

O post Como as fintechs podem trabalhar com cupons e cashback no Brasil? aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial



Continue Lendo: Startupi / https://startupi.com.br/fintechs-cupons-e-cashback-no-brasil/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

É hora das startups se prepararem para receber investimentos!

Startupi É hora das startups se prepararem para receber investimentos! * Por Jéssica Lima Os especialistas são unânimes: temos indícios de que 2024 será um ano melhor para as startups se comparado aos anteriores. O ano de 2022 nos surpreendeu com a crescente onda de layoffs e uma queda considerável no número de startups chegando ao status de unicórnios. Isso porque, enquanto os anos anteriores haviam trazido uma abundância de investimentos para startups, o momento já não era tão positivo e os investidores começaram a ser mais cautelosos na avaliação dos investimentos.  O cenário se manteve durante 2023, mas agora já é possível ver sinais de melhoras. As perspectivas são positivas, mas isso não significa que os investidores estarão dispostos a apostar suas carteiras. As startups precisam estar preparadas e atentas se pretendem buscar um incentivo financeiro em 2024. O primeiro ponto que vale para startups em qualquer fase de desenvolvimento é ter um pitch bem estruturado. É hora d

Estratégias e técnicas de captação para times fundadores de startups

Startupi Estratégias e técnicas de captação para times fundadores de startups A jornada de construir e escalar uma startup é uma verdadeira montanha-russa de emoções, conquistas, e muitos desafios fazem parte dessa jornada. Um dos maiores obstáculos é ter capital para financiar o crescimento do seu negócio. Segundo dados da CB Insights, 29% das startups fecham por falta de recursos financeiros. Existem diferentes maneiras para o time fundador financiar a sua startup. Enquanto alguns utilizam recursos próprios, o chamado bootstrapping, outros recorrem para investidores externos, como, por exemplo, família, amigos, investidores-anjo, fundos de venture capital,fundos de private equity, prêmios eaté o governo. Independentemente do caminho escolhido, é fundamental entender não apenas  estratégias e técnicas de negociação, como também qual o racional que baseia as decisões dos investidores. Isso se torna ainda mais importante quando você está no início da sua jornada de captação, pois a

78% das empresas B2B usam ferramentas digitais, afirma estudo

Startupi 78% das empresas B2B usam ferramentas digitais, afirma estudo 78% das empresas B2B utilizam soluções digitais dentro da sua rotina operacional em 2023. Tal número representa um crescimento de 5% em comparação com o resultado obtido na primeira edição da pesquisa idealizada pela Ploomes , em parceria com a Opinion Box , realizada no ano anterior. A pesquisa contou com a participação de 638 profissionais de companhias brasileiras B2B, de diferentes segmentos de atuação. Acesse aqui e responda ao Censo Investidores 2023! Queremos ouvir você! O levantamento indicou ainda que 75% das corporações do país se tornaram mais digitais em 2023, ano que marca de forma definitiva o fim da pandemia. O índice é 7% superior ao de 2022. De acordo com Matheus Pagani, CEO e cofundador da Ploomes , os números apresentados pela nova edição do estudo confirmam que o movimento de digitalização corporativa realmente se consolidou. “O que o mercado viveu entre 2020 e 2022 foi um período de enorme