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Flapper fatura R$ 49 milhões e atinge breakeven

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Flapper fatura R$ 49 milhões e atinge breakeven

A Flapper, plataforma brasileira de aviação executiva sob demanda, atingiu o ponto de equilíbrio financeiro no primeiro trimestre de 2025. A marca representa um avanço no amadurecimento do modelo de negócios asset-light adotado pela empresa, que encerrou 2024 com receita de R$ 49 milhões e geração de caixa positiva pela primeira vez.

“Chegamos ao ponto de equilíbrio porque conseguimos estruturar a operação sem queimar caixa e com margem. Em 2025, queremos ir além dos negócios atuais e demonstrar que possuir um avião também pode ser feito de maneira estruturada e inteligente”, afirma Paul Malicki, CEO e fundador da Flapper.

Os resultados foram obtidos mesmo com o aumento de despesas voltadas à criação de um novo programa de propriedade compartilhada de aeronaves, que inclui o lançamento de um aplicativo específico para donos de jatos. A primeira aeronave gerenciada pela empresa, um Hawker 400XP (PS-FLP), foi homologada para voos de táxi aéreo na primeira semana de abril e já está disponível para operação.

A Flapper atua como intermediária, conectando usuários a uma base de mais de 3 mil aeronaves certificadas. Sem frota própria, a empresa usa tecnologia para facilitar cotações, reservas e pagamentos de voos fretados ou compartilhados, em um modelo semelhante ao de plataformas da chamada economia compartilhada.

A principal novidade para o segundo trimestre é a oferta de serviços voltados à gestão direta de aeronaves de terceiros. Até então, os proprietários interessados em reduzir custos podiam disponibilizar suas aeronaves na rede de operadores parceiros da Flapper. Agora, com o novo modelo, a empresa passa a administrar as aeronaves diretamente, com a possibilidade de compartilhamento da propriedade entre até cinco usuários.

Segundo a empresa, a proposta visa tornar o uso de jatos mais acessível e eficiente, com redução de custos operacionais para proprietários e para os usuários finais do serviço de fretamento. “Queremos criar algo ainda inédito no mercado de aviação executiva no Brasil: um efeito de rede. Quanto mais proprietários aderirem, menores serão os custos e maior será o potencial de troca de aeronaves entre proprietários com necessidades diferentes. O primeiro trimestre validou que o nosso modelo operacional é sustentável”, afirma Malicki.

Flapper deve captar até R$ 6 milhões em rodada

A Flapper também iniciou uma nova rodada de captação por meio da EqSeed, plataforma online de investimentos em startups. Até o momento, cerca de R$ 1 milhão foram investidos, e a meta é captar até R$ 6 milhões até o final de junho.

Ainda neste ano, está previsto o lançamento da versão 3.0 do aplicativo da Flapper, com melhorias na interface e no sistema de reservas. A atualização faz parte da estratégia da empresa de reforçar sua atuação digital no setor de aviação executiva.


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