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Inovação em grande escala: o segredo da aliança entre startups e integradores
*por Alessandra Cuan e Rafael Munhoz
Para compor seu portfólio de soluções e serviços, a chamada empresa integradora de tecnologias tem como principal característica ser agnóstica, o que possibilita contar com um vasto rol de parceiros, incluindo as startups, que possuem agilidade para criar soluções inovadoras e atender, com velocidade, as demandas das corporações.
Por aqui, no Brasil, os integradores têm como aliada uma gama de empresas com perfil de inovação com agilidade. Líder do ecossistema de startups na América Latina, com mais de 13 mil negócios ativos, o que significa 62,9% do total da região, segundo segundo o relatório “Panorama Tech na América Latina 2023″, conduzido pelo Distrito, nosso país se cerca de inúmeras opções para formar uma rede de startups que componha um portfólio disruptivo às integradoras e que garanta atender as necessidades dos diferentes setores de mercado.
O ganho atinge todos os envolvidos nesta conexão. Ao passo que o integrador é a porta de acesso para as startups acessarem as grandes corporações, por outro lado ele consegue atender de forma mais ágil às novas necessidades que chegam de seus clientes e, melhor do que isso, antecipa as tendências com tecnologias que resolvem os problemas atuais das empresas.
E, para o cliente, essa soma traz um ganho exponencial, pois além de poder acessar um leque de soluções disruptivas, essas tecnologias chegam com a garantia de segurança e conformidade promovida pelo integrador.
Além dos ganhos imediatos deste modelo, apostar num ecossistema de inovação amplia o networking entre diversos atores, incluindo empresas, investidores e instituições de pesquisa, e promove ainda mais a velocidade de transformação do mercado em busca da ampliação de oportunidades de negócios e colaborações estratégicas.
Trata-se de um movimento que permite avançar o conceito de open innovation, possibilitando um fluxo contínuo de novas ideias e tecnologias, que podem ser integradas rapidamente nos produtos e serviços das empresas, assim como promove programas de aceleração e incubação, sem contar o co-desenvolvimento, permitindo que a experiência dos integradores em fornecer soluções em larga escala combine com a inovação e a flexibilidade das startups, criando ofertas mais poderosas e adaptáveis para o mercado.
E as vantagens não param por aí. Além da inovação acelerada e acesso às novas tecnologias, como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e blockchain, a aliança dos integradores com as startups traz flexibilidade e escalabilidade de oferta, sem contar a redução dos custos e dos riscos que envolvem novos desenvolvimentos. Indo além, esse movimento também promove a atração e retenção de talentos nas duas pontas, ajudando a manter a equipe motivada e comprometida com um trabalho mais criativo e impactante.
O resultado desta receita é o aumento de visibilidade e de reputação no mercado dos integradores tornando-os líderes em inovação, um cenário particularmente importante em mercados altamente competitivos, enquanto startups ganham potencial de crescimento e, como principal ator desta obra, as empresas atendidas avançam na sua transformação digital.
*Alessandra Cuan e Rafael Munhoz são, respectivamente, diretora da vertical de Multi-Indústrias e responsável pela estrutura de Desenvolvimento de Negócios Multi-Indústrias e pré-vendas da SONDA Brasil, líder regional em Transformação Digital.
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