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Com 90% de investidoras mulheres, Feel recebe aporte da Sororitê

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Com 90% de investidoras mulheres, Feel recebe aporte da Sororitê

A Feel, femtech do segmento de saúde e bem-estar íntimo da mulher, acaba de realizar uma captação pré-seed de R$ 750 mil (alcançando a meta da femtech). O aporte foi liderado pela Sororitê, rede de investidoras-anjo. Agora, elas esperam até janeiro de 2023 aumentar esse valor e chegar em R$ 1 milhão.

Os recursos captados serão utilizados para crescer ainda mais o portfólio da startup, crescendo sua base de produtos que façam sentido para ajudar com as dores das mulheres. Hoje, a Feel & Lilit conta com mulheres no seu quadro de investidores, o que demonstra que o mercado das femtechs segue sendo uma aposta majoritariamente de mulheres, enfrentando resistência dos fundos masculinos.

Femtechs, Sororitê e investimentos em startups lideradas por mulheres

Unidas desde junho do ano passado, a Feel e Lilit têm juntas 90% do valor dos aportes captado entre investidoras, uma tendência entre as femtechs. Os exemplos da Feel e Lilit ilustram bem um dado do relatório do PitchBook de 2019, que mostra que investidoras são duas vezes mais propensas a aplicar recursos em startups fundadas também por alguém do gênero feminino. Quando essa startup é liderada por uma CEO, a propensão sobe ainda mais, chegando a até três vezes.

“Se não fosse pela identificação demonstrada por essas investidoras, que acreditaram no nosso negócio e em outros negócios liderados por empreendedoras, é bem provável que, hoje, as consumidoras não tivessem à disposição essa gama de produtos voltados para o sexual wellness”, diz Marina Ratton, fundadora e CEO da Feel.

Em 2021, a Feel passou por sua primeira rodada de investimentos no valor de R$ 550 mil com o índice histórico de 84% do financiamento proveniente de investidoras. Em operação desde o final de 2020, em dois anos de atividade a Feel já soma um crescimento anual superior a 70%, com um volume de produção 4 vezes maior desde Janeiro de 2021.

Já a Lilit, também fundada em 2020, faturou cerca de R$ 2 milhões apenas com a venda do Bullet Lilit, um vibrador pequeno, discreto e compatível com outros produtos de prazer.

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